A sífilis é uma doença sexualmente transmissível ainda sem vacina. Ela é capaz de atingir quase todos os órgãos e tecidos do corpo humano, ocasionando diversas manifestações clínicas. Se diagnóstico é sempre clínico-laboratorial e o tratamento e cura tem mais eficácia caso a doença seja descoberta o quanto antes.
O Ministério da Saúde tem divulgado que o número de casos no Brasil tem crescido demasiadamente. Além dela, outras DSTs como Aids e Hepatites também tiveram registros de aumentos nos casos.
Transmissão
A transmissão da sífilis acontece através do contato sexual, por meio de pequenas lesões da pele e mucosas, genitais ou extragenitais. A doença raramente é transmitida por transfusão sanguínea ou pela placenta.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de exames de microscopia e exames sorológicos, mais comumente usados. Estes podem ser de duas categorias: os treponêmicos e os não-treponêmicos.
Na primeira categoria, o antígeno é o próprio treponema ou suas proteínas, com os quais reagem os anticorpos. São: o TPHA (hemaglutinação) e o FTA-abs (que são pouco utilizados pela sua complexidade). Tais testes são muito sensíveis, específicos e automatizados, portanto, mais reprodutíveis.
A segunda categoria são os não-treponêmicos. Estes também podem ser utilizados para medir e avaliar a eficácia do tratamento. O diagnóstico pode ser realizado após quatro ou seis semanas da infecção.