A gripe é uma infecção aguda causada pelo vírus Influenza, que afeta o sistema respiratório e pode provocar complicações graves, inclusive a morte, se não for tratada a tempo, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção: crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
A síndrome gripal, que se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e fadiga, é a manifestação mais comum. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Nesta situação, denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), é obrigatória a notificação às autoridades de saúde.
A transmissão do vírus Influenza ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
Vacine-se!
A vacinação contra Influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. As vacinas utilizadas nas campanhas nacionais de vacinação contra a influenza do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são vacinas trivalentes que contêm os antígenos purificados de duas cepas do tipo A e uma B.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza. Além da vacina, as ações de prevenção da transmissão da influenza incluem a etiqueta respiratória e a lavagem correta e frequente das mãos.
Indivíduos com 60 anos ou mais de idade; crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores das escolas públicas e privadas; povos indígenas; pessoas que possuem doenças crônicas não transmissíveis (tais como diabetes, hipertensão, asma, entre outros, além daquelas pessoas que têm outras condições clínicas especiais); população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, fazem parte do público prioritário para a vacina.
Fonte: Saúde MG